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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Versão de médico derrubada


Defesa do réu desiste da tese de que Michael Jackson tomou anestésico fatal sozinho
Los Angeles (EUA) - A defesa do médico Conrad Murray, acusado de ser responsável pela morte do cantor Michael Jackson, voltou atrás ontem durante o 11º dia de julgamento. Os advogados abandonaram a ideia de tentar provar que o astro teria provocado a própria morte ao ingerir por conta própria o anestésico Propofol — prinipal argumento de defesa de Murray.

Agora, os advogados sustentam que um estudo independente teria comprovado que a ingestão de Propofol não resultaria em morte. A decisão foi anunciada um dia após o legista que examinou o corpo ter assegurado em depoimento que não Michael poderia ter tomado sozinho a dose fatal da droga.No tribunal, a primeira testemunha a depôr, ontem, foi o cardiologista Alon Steinberg, do Conselho de Cardiologia da Califórnia. Ele afirmou considerar Murray culpado pela morte de Michael. Além disso, garantiu desconhecer o uso do Propofol como sedativo: a substância só pode ser adminstrada em hospital. E criticou o fato de que Murray não tinha equipamentos básicos para o caso de uma emergência.

Erros em série

“Seu maior erro foi não ter ligado para a emergência imediatamente. Ele não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Depois de ligar para a emergência, deveria ter administrado uma dose de Flumazenil — antítodo para o Propofol — e usado máscara de ar no cantor”, disse o cardiologista, ressaltando Michael estaria vivo caso Murray tivesse agido rápido.

“Acredito que ele não deveria ter usado Propofol nunca, que ele deveria ter equipamentos de emergência no local e que deveria ter ligado para a emergência imediatamente. Com isso tudo somado, ele é o responsável”, concluiu.

Já o especialista em doenças do sono Nadar Kamangar, segunda pessoa a prestar depoimento no tribunal, ressaltou que a administração de Propofol sem monitoramento é “inconcebível”. O médico afirmou que os pacientes que estão usando Propofol precisam ser observados de perto porque seu estado de saúde pode mudar a qualquer momento. Ele considera que o tratamento escolhido por Murray no caso de Michael foi “negligência grosseira”.

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